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O DISCÍPULO E A MORDOMIA

Malaquias 3.10

 

INTRODUÇÃO

Nosso tema para hoje é O Discípulo e a Mordomia.

Mordomia. Parece que na mente das pessoas em geral, só existe um sentido para esta palavra em português. A maioria ouve falar em mordomia e pensa logo em regalias, privilégios, vantagens... É comum se falar o seguinte: “Fulano é cheio de mordomia! Eu quero ter essa mordomia que você tem”.

Mas, em termos cristãos, o conceito de mordomia é outro, porque, Jesus não quer ser só o nosso Salvador. Ele quer ser também o nosso Senhor, o Dono da nossa vida.

E esse é o verdadeiro discípulo: aquele que reconhece que Jesus é o Salvador da sua alma e é também o Senhor da sua vida.

Muitos são os pregadores que estão a pregar “aceita Jesus como o seu Salvador”. Não está errado, embora eu penso que a palavra “aceitar Jesus” não é muito adequada, porque em verdade, é Jesus quem nos aceita. É Jesus quem aceita o pecador. Jesus oferece a salvação, a água da vida, o pão da vida... então, ao pecador cabe receber.

Assim, a mensagem completa do evangelho é ter Jesus como Salvador e como Senhor, porque tudo o que temos, tudo o que somos, no final das contas, pertence a Ele. Não fosse Jesus, ficaríamos deixados perdidos para todo o sempre.

 

Portanto, mordomia em termos cristãos, significa compreender que Jesus é o Senhor.

E, para completar o que está aí em sua página, se Jesus Cristo é o Senhor, o que é que nós somos dEle? Servos. Somos servos de Jesus.

A palavra servo usada na Bíblia tem um sentido mais forte. Servo na Bíblia significa escravo.

Uma pessoa rica, naquela época, podia comprar escravos no mercado. Então, levava o escravo para a casa, para a fazenda, e colocava o escravo no serviço. Não interessava a vontade do escravo. Ele era escravo, era comprado para fazer aquilo que o seu dono mandasse.

Deus também nos comprou, porque todos éramos escravos do pecado, servindo ao diabo no seu mercado! Mas Deus nos comprou de volta para Ele e o preço foi caro, custou a morte do Filho de Deus, Jesus Cristo, na cruz do calvário.

Então, agora, não somos mais escravos do pecado, agora somos servos de Jesus, ou conforme o sentido mais forte da palavra, nos tornamos escravos de Jesus.

Mas, com uma enorme diferença, diga-se de passagem! Porque Jesus Cristo não anula a nossa vontade. Jesus é o Senhor, nos comprou para Ele, mas a nossa vontade é livre - porque Ele quer ser servido com espírito espontâneo, voluntarioso. Quem serve a Jesus de cara amarrada, servindo por obrigação de servir, não está agradando nem um pouco a Jesus.

 

Agora, complete aí o seu exercício, se quiser.

Jesus restabelece todo o potencial da minha: VIDA.

Jesus Cristo restaura o verdadeiro significado do meu: VIVER.

Jesus Cristo aperfeiçoa o meu: CORAÇÃO.

Jesus Cristo dá a direção à minha: VIDA.

Muito bem, irmão, é importante você saber isto: que é impossível ter Jesus como Salvador sem ter Jesus como Senhor. Tem gente que está querendo só a salvação e não quer compromisso com Jesus. Está errado.

No momento em que você recebeu a Jesus, você foi salvo, foi liberto do antigo dono que o escravizava no pecado... mas você se tornou servo, escravo, de um novo Dono, de um novo Senhor. Você deixou de ser escravo do pecado, e passou a ter Jesus como o Senhor e Dono da sua vida.

 

Uma pergunta interessante na página 48 é: Por que eu devo me submeter ao senhorio de Cristo?

É porque...

Jesus quer continuar assegurando a minha: VIDA.

Porque Jesus quer demonstrar o seu AMOR por mim.

Porque Jesus quer que eu seja BÊNÇÃO para o mundo.

Porque Jesus será o meu Senhor por toda a ETERNIDADE.

Muito bem, com a conversão, Jesus Se torna o Senhor da nossa vontade, do nosso tempo, dos nossos talentos, dos nossos bens.

Dos nossos bens, olha só! Tem automóveis bacanas e outros mais simples, que a pessoa cola um desafio assim: “Propriedade de Jesus”. Legal. É isso mesmo. Só que aquele carro não dá carona, não carrega pessoas pra célula, não transporta cadeiras se a igreja precisar... É propriedade de Jesus?

 

Quais as áreas da sua vida nas quais Jesus deve ser Senhor?  Segue um exercício para você aí...

A vida foi Deus quem nos deu. Cada um deve administrar a própria vida conforme os princípios de Deus. Que são os seguintes:

Deus lhe dá tudo o de que você necessita para a sua vida neste mundo. O solo, o sol, a chuva, o talento para cultivar a terra e para manusear os produtos da terra, o ar que você respira, tudo Deus lhe dá.

Deus tem um propósito definido para cada valor e bem material entregue a você para administrar. Uma boa administração consiste em descobrir e realizar o propósito de Deus para cada bem ou valor que você possui.

Deus lhe dá também os bens com os quais você deverá adorá-lo, como demonstração da sua gratidão e amor e como prova de que você já foi libertado da escravidão da matéria.

É na igreja, com a igreja, através da igreja, que você deve adorar o Senhor com os seus bens, pois é no reino de Deus que está o seu coração. Jesus disse: "Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração".

E um fato glorioso: A mensagem da salvação que Deus oferece em Jesus, chegou até você porque Deus pode contar com servos que deram suas vidas, seu tempo, seus talentos e seus bens. Deus usou pessoas-servas para que o Evangelho chegasse até você.

Agora, Deus dá pra você a oportunidade de levar a mensagem da salvação para outras pessoas, até para pessoas de outras nações.

Para completar aí, você tem: Uma forma eficaz de você ajudar será com os seus DÍZIMOS.

Dízimos. O que é o dízimo? É um termo matemático que significa a décima parte. Imagina um bolo cortado em 10 fatias. Qual é a décima parte desse bolo? É uma fatia dele.

Então, ao separar uma fatia, você está separando a décima parte, o dízimo, daquele bolo.

Vamos dar a esse bolo o nome de salário. Você divide o seu salário do mês, da semana ou do dia, em dez pedaços iguais. Qual vai ser o dízimo? Um dos pedaços!

O que se faz com ele? Come? Não. A Bíblia diz em Ml 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança”.

Essa décima parte que você separou, deve ser entregue voluntariamente à igreja (o texto chama aqui de “casa do tesouro”), por amor, como expressão da sua gratidão a Deus por tudo o que você recebe dEle.

O que você tem recebido de Deus? Pensa em algumas áreas da sua vida: Família, Saúde, Emprego, Conhecimentos, Área Afetiva...

Pois, o meio providenciado por Deus para expressarmos nossa confiança nEle, nossa fé, de maneira bem prática, é entregando os dízimos.

Tem crente que fala em “dar” o dízimo. O correto é “entregar”, porque Deus manda, Ele diz “trazei”, então a gente entrega, a gente não dá. A gente obedece a Palavra de Deus.

E veja que Deus quer abençoar os Seus filhos, abrindo as janelas do céu pra derramar bênçãos. Isto é GRAÇA, favor imerecido.

 

Portanto, o dízimo é uma graça que Deus nos concede. Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono do Universo! Mas nós é que precisamos entregar os nossos dízimos, porque isto é exercício de fé. Quando você entrega os         seus dízimos, você está dando TESTEMUNHO da sua fé.

Com isto em mente, veja quatro motivos pelos quais você deve entregar os seus dízimos a Deus? Completa aí:

1. Os dízimos pertencem a DEUS.

2. Os dízimos provam a minha FÉ.

3. Os meus dízimos são TESTEMUNHOS da minha fé.

4. Os meus dízimos são necessários para que Jesus seja HONRADO.

 

Então, o que é mesmo o dízimo? Dízimo é a décima parte da nossa renda. Quer dizer, de cada dez reais que eu recebo, um real é o dízimo que pertence a Deus.

Aquele bolo que cortamos em 10 fatias, uma fatia não é nossa. Deve ser entregue como dízimo ao Senhor.

Há cristãos que não respeitam e comem o bolo inteiro! Comem o dízimo também. O que acontece com eles? Má digestão... eles não experimentam os benefícios da fé. Eles não vêem as janelas dos céus se abrindo pra eles!

Irmão, dízimos devem ser entregues como ato de ADORAÇÃO.

Dízimos devem ser trazidos a Deus através da sua? IGREJA.

Eu já vi nessa nossa igreja, agora a pessoa não congrega mais conosco, mas o pensamento dela era: eu entrego o dízimo na mão de fulano porque ele está precisando pagar o aluguel dele. Isso está errado! O dízimo é para ser entregue à igreja e a igreja vai, com sabedoria e direção de Deus, aplicar o dízimo.

Então, dízimos devem ser trazidos à IGREJA.

O meu crescimento espiritual está relacionado com a minha participação no reino de Deus. Ao entregar os dízimos a Deus, estamos demonstrando a nossa OBEDIÊNCIA.

Ml 3.10: Preste atenção às palavras do versículo:

Trazei - O versículo não diz "mandai", mas "trazei". Ao levar pessoalmente os seus dízimos, o crente fiel vai pessoalmente à casa de Deus. Jesus não quer os seus dízimos. Jesus quer você. O valor dos seus dízimos é que eles indicam que você pertence a Jesus.

 

Todos os dízimos. Não uma parte. O dízimo é um sistema de contribuição equitativo. Quem tem uma renda maior dá mais. Quem ganha menos dá menos. Na verdade, porém, todos estão dando a mesma coisa. Os dízimos democratizam o nosso relacionamento como irmãos. Além disso, o dízimo deve ser calculado sobre o total dos meus rendimentos, e não sobre a minha renda, salário, lucro ou pensão, menos essa ou aquela dedução.

À casa do tesouro. O lugar apropriado para adorar a Deus, como resultado de uma vida contínua de adoração, é a casa do Senhor.

Para que haja mantimento. Deus poderia sustentar a sua casa sem necessidade dos meus dizimos, mas isso não me ajudaria a crescer espiritualmente. Se eu prosperar na minha vida material sem crescer no espírito, as riquezas serão um laço para a minha alma.12  Deus quer nutrir ­a minha alma com o alimento sólido da sua Palavra. Para que haja mantimento, nutrição espiritual, devo entregar pontualmente os meus ­dízimos.

Fazei prova. Deus tem mais para nos dar do que nós admitimos pedir.13  Não há nada de que eu precise para o meu próprio bem que Deus não tenha ou não possa dar-me. Deus está esperando tão-somente que eu demonstre confiar nele para abrir as janelas do céu sobre a minha vida. Se Deus me desse as bênçãos materiais que eu desejo sem que eu demonstrasse a minha fidelidade e obediência a ele, as riquezas me seriam armadilha fatal para a alma. Seriam um tropeço para a minha família.

Se eu não abrir as janelas do céu. O Senhor dos exércitos tem para me dar muito mais do que eu possa pedir. Bênçãos sem medida. As bênçãos que nos vêm do céu são bênçãos espirituais. Aproprie-se das bênçãos espirituais, para que delas você possa auferir, como resultado, uma prosperidade que glorifique ao seu Senhor.

 

Comece agora. Comece já a ser fiel a Deus!

 

Pr Walter Pacheco da Silveira, 18/03/2017

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