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SABE NADAR?

Mateus 16.26

 

Introdução

“Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

 

Conta-se que um professor universitário, muito orgulhoso, estava de férias lá no Amazonas e pode conhecer parte da floresta, a fauna... um passeio muito lindo!

Numa de suas saídas à passeio, ele precisou entrar num barquinho para atravessar o rio Amazonas. Olha que emoção! E, durante a travessia, o professor notou que o barqueiro era um homem muito simples, simples mesmo, e perguntou pra ele: “O senhor me parece que leva uma vida muito simples por aqui; o senhor não deve ter estudado, não é? Por exemplo, o senhor sabe alguma coisa de matemática?”

E o barqueiro, sem graça, meio que envergonhado, respondeu que não, não sabia matemática.

Então, o professor respondeu logo: “Que pena! Eu lamento dizer, mas o senhor perdeu 20% da sua vida”.

Mais um pouco à frente, indo naquela viagem de barco, o professor arrogante, mitido mesmo, resolveu perguntar outra vez: “Meu senhor, e astronomia, o senhor sabe alguma coisa de astronomia?” E o homem respondeu: “Não. Também não sei não senhor”. E o professor, sem perder a oportunidade de humilhar o pobre coitado, respondeu: “Então, também lamento dizer, mas o senhor perdeu mais 10% da sua vida”.

E finalmente, passado um tempo, veio o professor com mais uma pergunta para aquele barqueiro, homem simples lá das margens do rio Amazonas: “E o senhor sabe algum idioma estrangeiro, sabe o inglês, por exemplo?

O barqueiro respondeu: “Também não sei não, senhor?” E veio o comentário: “Então o senhor perdeu mais 20% da sua vida”.

Os dois viajaram mais um pouco, tudo estava em silêncio, até que surgiu um problema: o barqueiro virou pr’o professor e perguntou: “Senhor professor, por acaso o senhor sabe nadar, não sabe?” E o professor respondeu: “Nadar? Não! Não sei não, por quê?”

Aí, foi a vez do barqueiro, que respondeu: “Então, lamento dizer, mas o senhor perdeu 100% da sua vida, porque o barco vai afundar”.

 

Queridos, às vezes, nós nos achamos muito espertos. Pensamos que somos melhores que as outras pessoas, porque, quem sabe, tivemos alguns privilégios em nossa criação, fomos para a escola, aprendemos um monte de coisas...

E não só nos achamos melhores, como ainda humilhamos os outros que não tiveram os privilégios que tivemos.

Mas, que adianta ter a cabeça cheia de informações? Que adianta ter um diploma na parede, que adianta ter tanta sabedoria, tanto conhecimento... e na hora de um barco afundar, não saber nadar?

Um dia, a Bíblia conta, Jesus estava visitando a família de Marta, Maria e Lázaro, que moravam em Betânia, perto de Jerusalém.

Na casa desses amigos, Jesus observou que Marta estava ansiosa em fazer muitas coisas, em conseguir muitas coisas, e Jesus falou pra ela: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (Lc 10.41-42).

 

Amigo, não adianta o homem “ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”. Corra atrás do que é eterno; porque só o que é eterno vale a pena!

 

Pr Walter Pacheco da Silveira

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