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O VALOR DE UMA VIDA

Marcos 8.36-37

 

Introdução

Quanto vale uma vida? Jesus sempre faz umas afirmações chocantes e reveladoras, como nesta vez aqui, quando Ele definiu claramente o inestimável valor de uma vida na seguinte questão, Ele disse: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma?”

Segundo Jesus, nem toda a riqueza do mundo seria suficiente para pagar pela salvação de uma só pessoa, de uma só alma... tal o seu grande valor.

No mesmo sentido, o apóstolo Pedro afirmou que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, 1 Pedro 1.18-19.

A vida vale muito mais que dinheiro, muito mais que posição privilegiada numa empresa... a vida vale mais que a fama ou qualquer outra coisa do mundo.

Uma vida vale tanto que somente o sacrifício de Jesus morrer na cruz é que seria e é capaz de cobrir o preço da salvação.

Uma vida vale o valor da morte do Filho de Deus na cruz.

Mas, infelizmente, parece que a maioria não entende o valor da vida.

O ladrão, que acaba tirando uma vida por um punhado de dinheiro, não concorda com Jesus.

Os pais que nunca têm tempo para seu filhinho por causa de outras coisas “mais valiosas”, não concordam com Jesus.

Mas também os filhos que desprezam os pais já mais velhos, não concordam com Jesus.

O assustado casal de namorados que ficou grávido e escolhe o aborto, não concorda com o valor que Jesus dá a uma vida.

E assim caminha a humanidade, cada dia desvalorizando mais e mais a própria vida, em direção totalmente contrária à vontade de Deus, que nos criou à sua imagem e cobriu-nos de honra e glória, como está no Salmo 8.5: “Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste”.

Olha só: você foi feito por Deus, pouco menor do que os anjos e está coroado de glória e de honra... sabe, nós somos a expressão máxima de criação de Deus.

Pois bem, o que nós precisamos decidir de que lado ficar: do lado de Deus ou do lado do mundo... porque se decidirmos pensar como Deus pensa, a valorização e a defesa da vida deve ser a nossa bandeira e isto traz algumas implicações práticas.

 

E a primeira é a seguinte: Concordamos com Jesus? Reconhecemos que a nossa vida é mesmo muito preciosa? ...que não há nada no mundo inteiro que possa pagar o preço, o valor que tem uma vida?

Então, devemos valorizar a nossa própria vida.

Se você é do tipo que se desvaloriza em frente do espelho (“ah! que orelhas grandes eu tenho! oh! que nariz mais torto!”) ou deixa que outros fiquem a ditar o seu valor (porque as pessoas são terríveis, elas correm os olhos e dizem: “Não leva o menor jeito. Fulano? não ponho fé”)...

Se você se desvaloriza ou permite que os outros o façam, então precisa tomar uma atitude, porque você é importante para Deus e isto basta.

Eu gosto de lembrar o que Billy Graham prega naquele DVD “Minha Esperança”, ele diz: “Deus o ama e valoriza tanto que, ainda que você fosse o único habitante da Terra, mesmo assim Jesus teria vindo ao mundo e morrido na cruz só para salvá-lo”. Isto toca o meu coração.

Jesus teria vindo e morrido só por minha causa se eu fosse o único morador do Planeta.

O valor de uma vida é muito alto... então se valorizar mais, cuide mais de você mesmo, de sua saúde, de seus relacionamentos, de sua vida espiritual. Amém?

 

A segunda implicação é essa: que, se uma alma é o que realmente importa, do que estamos nos cercando mais, de gente ou de coisas?

Temos dado mais importância às pessoas em nossa vida ou às coisas à nossa volta?

Pessoas que buscam possuir coisas e mais coisas, também precisam tomar uma nova atitude.

Devem deixar um pouco esta busca exagerada de bens, sucesso e reconhecimento e passar a se interessar mais pelas pessoas...

Quem tem valorizado muito as coisas, deve rever isso, pra cuidar mais dos filhos... os filhos, pra cuidar mais dos pais... os amigos, pra cuidar mais dos amigos...

Por causa do valor de uma vida, o que foi mesmo que Jesus fez? ...ah! Ele deixou a glória do céu pra provar o quanto nos ama.

O que você precisa deixar pra dar mais importância à vida, mais valor à alma?

Por fim, precisamos olhar de uma maneira diferente para o principal desafio que a Comunidade Karis tem nesse lugar: o desafio é que cada um dos membros e dos freqüentadores desta igreja, ganhe uma vida para Jesus a cada ano!

Veja na questão que Jesus lançou, que ganhar uma vida é sem dúvida a mais valiosa conquista que podemos alcançar, pois uma vida vale mais que o mundo inteiro.

Se você se esforçar pra isso, se esforçar pra ganhar mais uma pessoa pra Jesus, você vai poder dizer: “Olha, eu concordo com Jesus; é verdade, nada vale mais do que uma alma e eu estou empenhado em conquistar aquilo que é mais precioso para Deus”.

Então, com este sentimento de valorização da vida, vamos avançar.

A Estação do Cultivo ainda não passou e eu quero contar com você no maior esforço evangelístico da nossa igreja até hoje.

Vamos sair na rua, vamos encontrar pessoas e falar para elas sobre a bênção da salvação eterna. Vamos levar muitas pessoas à salvação.

E Deus me deu uma estratégia, que eu quero terminar, compartilhando com você.

A estratégia consiste no seguinte: você sabe que a mensagem de Deus para a salvação de uma pessoa, tem quatro pontos, quatro verdades, que são as seguintes: Deus me ama. Eu pequei. Jesus morreu por mim. Eu preciso decidir viver para Deus.

Repare que foi criado para cada uma dessas quatro verdades, uma imagem gráfica, um símbolo, que ilustra aquela verdade.

Muito bem, eu tenho um plano pra nós falarmos da salvação nesse bairro. O plano é o seguinte: espalharmos esses símbolos por todas as partes que pudermos e for permitido, como nestas gravuras, veja.

Aí, o esquema é assim: Durante a noite, quase madrugada, alguns de nós vão fazer o trabalho de fixar essas placas pelo bairro. Então, quando amanhecer, as pessoas irão ver e ficar perguntando: Que quer dizer essas placas? Por que elas estão aí? Quem fez isso?

E aí, naquele dia à tardinha, nós vamos estar prontos, olha aí, pra dizer às pessoas o que significam aquelas placas. Diremos à elas: “Olha, essa aqui sinaliza que Deus te ama... essa outra, fala que você pecou, mas essa outra diz que Jesus morreu na cruz por você. E essa outra significa que você precisa decidir viver para Deus”.

Assim, o evangelho vai ser pregado, as pessoas vão ouvir sobre a salvação e muitas almas, muitas mesmo, serão alcançadas para Jesus.

E para facilitar a explicação das plaquinhas, vamos usar um impresso, que além da explicação traz o nome da igreja e o nosso endereço. Porém, o mais importante, é que elas recebam a Jesus! Amém?

E quando alcançarmos vidas para Jesus, então poderemos dizer com alegria e autoridade que nós concordamos com Jesus, que nós concordamos: sim, uma alma vale mais que o mundo inteiro!

 

A propósito, você que veio esta noite aqui, e que ainda não decidiu viver para Deus...

Será que sua vida não tem sido desvalorizada por você mesmo? ...o fumo, o sexo fora do casamento... uma revolta que você carrega, uma dor... tudo isso desvaloriza a vida.

Mas eu quero dizer que Deus te ama e que Ele tem um plano maravilhoso para a sua vida. Deus quer abençoar você agora e por toda a eternidade.

Você não está vivendo o melhor de Deus para a sua vida por causa do pecado. O pecado escraviza e nos separa de Deus.

Mas Jesus morreu na cruz pra você ficar livre do pecado. Veja como você é importante para Ele!

Agora, tudo que você precisa fazer é decidir viver para Ele. Aceite que você pecou, peça perdão a Deus e Ele te perdoará.

A escolha é sua. Se você decidir viver para Deus, Ele te receberá como filho! ...você quer?

Então, repita essa oração depois de mim: “Querido Deus, obrigado por me amar e querer o melhor para mim. Peço perdão por ignorar a sua vontade. Eu compreendo que os meus pecados ofenderam o Senhor. Obrigado por Jesus ter dado a sua vida por mim. Me perdoe e me ajude, porque agora, eu decido viver somente para o Senhor. Amém”.

 

Pr Walter Pacheco, 18/9/2011 - Fonte: Paulo Mazoni

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