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O JEITO BÍBLICO DE SER IGREJA

Mateus 28.19-20

 

Amados, hoje eu quero falar sobre O Jeito Bíblico de Ser Igreja. E você vai ficar surpreso com o discernimento espiritual que vai receber de Deus nessa hora! Esse assunto vai mexer com você!

Vamos começar lendo o texto que está em Mt 28.18-20: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre

com vocês, até o fim dos tempos” (NVI).

Irmãos, o jeito bíblico precisa ser sempre priorizado. As vezes fazemos as coisas na vida do nosso próprio jeito ou do jeito feito pelos outros, ou orientado e sugerido pelos outros.

Não pode ser assim.

No casamento, no namoro, no serviço, nos estudos, nas diversões, de fato, em tudo que você imaginar, é preciso fazer as coisas do jeito bíblico, do jeito que Deus ensina, do jeito que Deus direciona.

O que os outros fazem pra casar, pra arrumar emprego, pra passar numa prova, pra conseguir dinheiro, pra se dar bem na vida, nem sempre é feito da maneira correta, que Deus aprova. Aí, no começo pode parecer até direito, mas no fim, é destruição com certeza, porque todos somos muito falhos, sujeitos a erros o tempo todo.

Por isso que está escrito no livro dos Provérbios: “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte” (Pv 14.12 NVI).

 

A opinião dos outros só é válida quando se harmoniza com a vontade de Deus. Se não harmoniza, não presta, não serve.

Antigamente se ouvia muito o povo usar aquela expressão assim: “Maria vai com as outras”, mas não é só Maria, é o Fernando, é a Tereza, é o Francisco, é a Joana... são muitas as pessoas que vão na conversa fiada dos outros e quebram a cara.

Nós aqui somos uma igreja e, igreja hoje em dia, tem de todo jeito que você pensar.

Tem aquelas que só fazem shows, tem aquelas que só falam em dinheiro, tem aquelas que vendem rosa ungida, tem aquelas dos milagres, tem aquelas onde você entra e fica só em silêncio, ninguém fala nada... tem!

Eu conheci um pastor que diz assim: “Tem igrejas históricas e tem as histéricas e tem as pré-históricas”.

O que eu quero dizer é que, pra tudo, tem um jeito de fazer as coisas que é humano, e que normalmente ultrapassa os limites da razão e não é seguro de dar certo. Mas tem o jeito divino, que é sempre seguro e sempre dá certo.

Então, amados, deixa eu falar sobre nós e você vai recebendo aí para a sua vida, conforme sua necessidade. Tem um jeito bíblico de ser igreja e que temos sempre que priorizar. Não podemos nos distrair dos princípios apresentados na Palavra de Deus, porque eles são inegociáveis. Mas, muitas vezes nos distraímos.

Precisamos, portanto, ser uma igreja que tem os princípios bíblicos como prioridade; ser uma igreja onde todos os membros têm por objetivo comum, glorificar a Deus e cumprir a ordem de Jesus que está neste texto.

Nós já temos uma visão declarada de modo bem simples e fácil de ser memorizada, que diz: Queremos ser uma igreja que Adora a Deus, Treina os crentes e Alcança os perdidos.

A proposta é sermos uma igreja do jeito de Deus e não do jeito dos homens. Que sejamos uma igreja que vive os princípios estabelecidos por Deus, uma igreja que vive do jeito bíblico.

 

E quais são as características de uma igreja assim, de uma igreja movida pelos princípios de Deus? Vamos pensar nisso um pouco?

1) Em primeiro lugar, o líder, desta igreja que vive os princípios da Palavra de Deus, é um servo e treinador do povo de Deus.

O pastor é um ser humano, que deve liderar como servo e não como alguém que quer ser servido por todo mundo.

Um renomado escritor, Richard Foster, diz que a “a verdadeira liderança consiste em tornar-se servo de todos”. E o maior exemplo disso é Jesus, que sendo o mais excelente de todos os líderes, declarou: “Eu, o Messias, não vim para ser servido, mas para servir, e dar a minha vida por muitos” (Mt 20.28 BV). E até em bacia com água e toalha Jesus pôs as mãos para lavar os pés dos discípulos.

Por isso, a exemplo de Jesus, o pastor de uma igreja baseada nos princípios bíblicos, é servo de todos. Ele não deve liderar pelo autoritarismo nem por busca de poder pessoal. Deve, sim, seguir o exemplo de Jesus.

Outra coisa que é papel do pastor, na igreja que vive os princípios da Palavra de Deus, é que ele foi comissionado por Deus a trabalhar no aperfeiçoamento dos santos, como lemos em Ef 4.11-12. Esse é um importante aspecto da função do pastor: treinar os crentes para o serviço que glorifique a Deus.

Quer dizer, em uma igreja dirigida por princípios bíblicos, além de cuidar, alimentar, proteger o rebanho, o papel do pastor é capacitar as ovelhas, ou nas palavras de Ef 4.12: “preparar o povo de Deus para o serviço cristão” (BV). É um papel bem definido.

Portanto, primeira característica de uma igreja baseada nos princípios bíblicos: o pastor é um servo e um treinador do povo de Deus.

 

2) Outra característica forte de uma igreja movida pelos princípios bíblicos é a prática do sacerdócio do crente.

Isto precisa de explicação, porque sacerdócio, sacerdote, não são palavras do nosso vocabulário. Dizer que um crente é um sacerdote soa meio estranho. Mas esse é um princípio bíblico muito importante.

Em Is 61.6 está escrito uma profecia que se cumpriu no Novo Testamento: “Mas vocês serão chamados sacerdotes do Senhor, ministros do nosso Deus” (NVI). E na primeira carta do apóstolo Pedro (2.9), está escrito, em vez de “vocês serão”, está escrito “vocês são”, veja: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (NVI).

Segundo esse texto, como sacerdotes temos a tarefa de anunciar as grandezas de Deus em toda a terra, isto é, compartilhar com as pessoas o plano maravilhoso de Deus para a vida delas. E isto cabe a toda a igreja fazer, todos os crentes.

É bom explicar o que é um sacerdote: nos dias do Velho Testamento, o sacerdote era alguém responsável por determinados aspectos do culto. O sacerdote se apresentava diante de Deus e dedicava as ofertas que o povo trazia.

Naquela época não era todo mundo que entrava no templo para servir a Deus, era somente o sacerdote. Mas quando Jesus foi crucificado, você lembra o que aconteceu com o véu do templo? Ele se rasgou de alto a baixo, mostrando que, agora, por meio de Jesus, todos podemos servir diante de Deus. Não é apenas o pastor, o missionário, o diácono, o evangelista que trabalha para Deus.

O catolicismo romano até ensina que é só o clero que são os sacerdotes, os ministros de Deus, mas veio a Reforma Protestante com Martinho Lutero, e ele rompeu com essa mentalidade.

Portanto, numa igreja baseada em princípios bíblicos, todos os crentes são sacerdotes, são ministros de Deus, todos devem trabalhar para Deus.

 

Esta é uma das características da igreja movida por princípios bíblicos.

3) Além destas, uma igreja baseada em princípios, tem o SER como mais importante que o TER.

A cultura moderna nos leva a querer sempre mais. O consumismo nos faz andar insatisfeitos com o que temos e nos leva a buscar algo novo que nos deixe mais satisfeitos.  Por isso que ter um celular que funciona com todas as funções não basta, tem que ser o celular top ou mais perto do top. A mídia nos influencia muito nisso, nos levando a valorizar o TER no lugar do SER.

Mas a igreja baseada nos princípios de Jesus, não se deixa levar pelos valores do mundo, porque para Deus, é mais importante SER (ser adorador, ser discípulo, ser servo) do que TER (estudo, moto, carro, casa, roupa cara, celular top).

O que a Bíblia valoriza muito numa igreja que vive os princípios de Jesus é o SER, ser servo, porque serviço é uma palavra-chave na vida de Jesus.

Ele nos ensinou com Sua vida que SER servo é mais importante.

Confira Mt 20.26-28: “[...] quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de vocês. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente”.

 

Portanto, é mais importante SER do que TER.

4) E isto nos leva à outra característica importante de uma igreja baseada nos princípios de Jesus, que é o exemplo que os discipuladores transmitem para os novos discípulos.

Discipuladores são os crentes um pouco mais amadurecidos, que investem a sua vida em fazer novos discípulos de Jesus.

Discipuladores são crentes fazedores de discípulos. Mas, não tanto pregando e falando sobre as coisas de Deus, mas vivendo essas coisas. Como crentes, precisamos ser o exemplo que os novos discípulos vão imitar. O apóstolo Paulo ensina isto, em 1Tm 4.12: “para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza”  (NTLH).

Portanto, os crentes em Jesus, por meio do exemplo, devem levar os novos discípulos a crescerem com boas virtudes.

Sabe o nome que se dá pra isso? Discipulado. Como crentes precisamos desenvolver relacionamentos discipuladores.

Foi o que Jesus fez. Ele conviveu de forma intensa com alguns discípulos e durante esse tempo Ele acolheu, intercedeu, ensinou e cuidou deles. Então, como Jesus fez, a igreja movida pelos princípios de Jesus, faz também. Precisamos discipular.

Precisamos fazer discípulos.

E uma boa pergunta é: quem Jesus estava mandando a gente discipular? É pra sermos discipuladores de quem? De crentes? Não! Jesus manda a gente fazer discípulos, ou seja, pessoas que ainda não são crentes. Isso mostra que o discipulado não é

apenas coisa a ser feita a novos convertidos. O discipulado começa antes mesmo da conversão.

Portanto, Jesus manda a gente sair das quatro paredes em busca de pessoas que ainda não estão convertidas. Jesus nos ordena ir atrás destas pessoas, criando relacionamentos discipuladores com elas, com o alvo de ganhá-las e fazer delas discípulos dEle. Então, numa igreja de princípios bíblicos, como membro dela, você precisa ser um discipulador de alguém que ainda não é convertido, com o alvo de ganhar essa pessoa para Jesus.

Na igreja movida pelos princípios de Jesus, cada membro deve ter um relacionamento discipulador com pessoas que ainda não são crentes.

Agora, isso não significa que ficamos livres da responsabilidade de também trazer para este relacionamento discipular aquelas pessoas já convertidas, já crentes, mas que não estão crescendo e frutificando como crentes.

Porque discipulado é cuidar do outro, é ajudar o outro a seguir a Jesus crescendo e frutificando. De vez em quando ouvimos falar que a igreja deve ser como um hospital. Mas na hora do vamos ver, o cuidado fica longe dessa realidade. Muitas vezes a igreja é um hospital, mas desses onde o doente luta sozinho pra sobreviver.

Um irmãozinho desacatou o patrão (por exemplo), perdeu o emprego. Tá triste agora com o que fez, tá arrependido, e tá preocupado com as despesas do mês. O que um péssimo hospital faz a igreja faz quando fala ao necessitado: “Olha, toma esses comprimidinhos de oração de hora em hora. Você sabe como faz!” E deixamos o irmão se virar como pode.

Mas na igreja que vive os princípios de Jesus, uns ajudam os outros através de relacionamentos discipuladores. Ninguém anda sozinho.

 

5) Por último, outra característica de uma igreja baseada em princípios bíblicos, é o foco nas pessoas e não nas coisas.

O ministério de Jesus foi todo voltado para vidas. É assim que precisa ser o nosso. Eu sei que queremos estar num lugar aconchegante, climatizado, com água boa pra beber, mas o foco principal não pode ser construir esse prédio, porque ele não vai pro céu.

O maior legado que poderemos deixar como discípulos de Jesus é o investimento da nossa vida em fazer outros discípulos de Jesus, porque a vida das pessoas à nossa volta é mais importante que esse prédio, esse som, essa estrutura.

É por isso que as células são essenciais: elas oportunizam o relacionamento com as pessoas, dão importância à elas e se importam com elas.

Perdão por fazer referência à minha célula, ela não é perfeita, mas deixa eu te dizer: Nós temos um grupo no WhatsApp e o que pinga de mensagens de encorajamento, de ajuda, de conselhos para um irmãozinho querido lá, é fora de série. E não fica só no virtual. Outro dia na reunião, alguém contou de como sofre de ansiedade e, pronto, na hora, começou a receber palavras de orientação, recebeu oração de todo o grupo. Pessoas são mais importantes do que as coisas.

Vamos resumir tudo. Estas são as características de uma igreja baseada nos princípios de Jesus: Nela, o pastor é um servo e treinador dos crentes. Nela, todos os membros são sacerdotes, são trabalhadores, são ministros de Deus. Nela, o SER é mais importante que o TER. E nela, o foco são as pessoas e não as coisas.

Dito isto, creio que ficamos com a sensação de estarmos tão distantes dos princípios de Jesus. Mas isso não deve nos desanimar. Pelo contrário, isso deve nos encorajar a mudar.

Deus está nos dando a oportunidade de sermos uma igreja dirigida pelos princípios de Jesus.

 

Agora, como vamos ser essa igreja?

Aplicando os princípios de Jesus às cinco cadeiras da igreja. É agora que eu vou entrar na mensagem. Brincando...

Cadeira fala de posição. Por exemplo, o Michel Temer ocupa a cadeira da República do nosso país. A posição dele é de Presidente. Cadeira fala de posição.

E para as cadeiras da igreja serem ocupadas, você sabe, tem igreja que faz de tudo.

Não estou criticando... mas muitas vezes, querendo ocupar as cadeiras da igreja, a igreja faz do jeito que quer ao invés do jeito que Deus quer.

Muitas igrejas têm programas lindos, mas ser uma igreja de programa é tipo rodoviária: deu a hora do ônibus, tá cheia.

O ônibus partiu, fica vazia. Quando o programa é com um cantor de fora, tá cheia. Quando o programa acaba e o cantor vai embora, fica vazia.

Eu não quero trabalhar pra sermos uma igreja de programas. Eu quero trabalhar pra sermos uma igreja de princípios, uma igreja movida pelos princípios de Jesus.

Então, pra ocupar estas cinco cadeiras, não são programas, são os princípios de Jesus que nos interessam.

Veja, esta primeira cadeira vamos chamar de a Cadeira do Visitante.

Sabe, a maioria das pessoas quando visitam a igreja, visitam porque alguém as convidou. Alguém se interessou pelo bem-estar espiritual delas. Quem sabe, alguém que começou a orar por elas ou que começou a ter um relacionamento discipulador com elas, e elas vieram visitar.

 

Ouça isso: a maneira mais eficiente de ter visitantes nos cultos da igreja ou nas reuniões da célula é iniciando um relacionamento discipulador com elas, onde você liga, convida, você acompanha, você traz e dá até carona!

E quando alguém estiver nessa cadeira, porque veio nos visitar no Culto da igreja ou mesmo na célula, fique sabendo que ela está BUSCANDO. O que ela está buscando? Está buscando conhecer a igreja (como se canta aqui, como se ora, como que é a

pregação da Palavra). O visitante também busca ser bem recebido e acolhido por todos.

Então, qual é a principal coisa a ser feita ao visitante? É dar acolhimento.

Precisamos dar boa acolhida ao visitante: abraçar, dizer que ele é bem-vindo, oferecer água, indicar o melhor assento... Irmão, quando esta cadeira é ocupada por algum visitante, saiba que ele veio porque alguém orou por ele, alguém se preocupou com a vida espiritual dele... então, receba com simpatia, acolha com carinho, abrace essa pessoa!

Eu já presenciei um fato horrível no culto de uma igreja onde eu participava. O culto havia começado, quando um casal chegou e quis ocupar os únicos lugares vagos que havia no banco. Mas uma senhora crente, que já estava no banco, falou para os visitantes: “Hei, aqui não pode, porque já tá reservado pro meu filho e meu marido que foram beber água”. O casal visitante ficou desconcertado e se retirou.

Quem ocupar a cadeira do visitante precisa ser bem recebido e acolhido por todos, ainda que isso implique num sacrifício nosso. Amém?

Já que você disse “amém”, veja se tem um visitante aí do seu lado e fala pra ele: “Eu vou te pagar um lanche, qualquer dia!”

 

A segunda cadeira é a Cadeira do Membro.

Depois que uma pessoa nos visita umas três vezes seguidas, na quarta, ela já pode ser considerada um membro em potencial, alguém que veio pra ficar, veio pra congregar na célula ou nos cultos!

Quem senta nessa cadeira está como que dizendo assim: “Hei! Estou aqui CONHECENDO vocês, conhecendo mais sobre a Igreja, sobre a Palavra de Deus. Eu gosto da comunhão com as pessoas na Célula e nos Cultos”. Por isso que passou a frequentar!

E qual a principal necessidade do Membro em potencial? É ser edificado. Edificação é uma construção!

Então, quando uma pessoa ocupa esta cadeira, a Cadeira de Membro, temos que construir nela a vontade de ocupar as outras cadeiras, porque tem outras posições pra ela alcançar, além desta de ser um mero membro frequentador de célula ou de cultos da igreja.

A pessoa nessa cadeira está conhecendo, então ela precisa de Edificação pra avançar. Porque, por exemplo, a pessoa pode ser membro da célula e não ser crente ainda. Pode? Pode. Uma pessoa pode participar todos os domingos do culto da igreja,

sentada nessa cadeira, a cadeira do membro, potencialmente falando (porque não é visitante mais), e não ser convertida ainda.

Oficialmente, uma pessoa se torna membro da igreja quando é batizada ou já vem batizada de outra igreja. Mas, primeiro, vem visitar, Cadeira do Visitante, depois começa a frequentar, Cadeira do Membro em potencial.

Aí, recebendo edificação através de um relacionamento discipulador, essa pessoa é ajudada a alcançar a próxima posição: a Cadeira do Novo Convertido.

Claro, se a pessoa não é crente ainda e passou a congregar conosco, a próxima posição pra ela ocupar, é tornar-se crente em Jesus.

Aí, ela passa a ocupar esta terceira cadeira, a Cadeira do Novo Convertido.

Nesta posição, o que acontece com a pessoa? Ela está ENCONTRANDO sentido para a vida dela. Está descobrindo e aprendendo mais sobre o amor de Deus e o Plano de Deus para a sua vida.

E qual a maior necessidade de um novo convertido, de alguém nesta posição? É receber cuidado, atenção, e isto ele consegue através de um relacionamento discipulador mais profundo.

Vai observando: o relacionamento discipulador traz o visitante. Depois, o ajuda a tornar-se Membro e, ainda, através do relacionamento discipulador, ajuda a ser um Novo Convertido.

Se a pessoa já chegou crente, batizada, ela não vai ser convertida de novo, não existe isso. Da posição de Membro,  potencialmente falando, ela deve avançar para a próxima posição, a Cadeira do Discipulador, do fazedor de discípulos, que é alguém que está MULTIPLICANDO!

Quem ocupa esta cadeira é alguém que diz mais ou menos assim: “Hei! Eu estou cumprindo a minha missão como filho de Deus. Estou sendo treinado pra isso (treinamento). Estou investindo a minha vida num relacionamento discipulador com alguém que quero ganhar pra Jesus.

Eu estou me reproduzindo, multiplicando!

Estou fazendo discípulos. Estou cooperando no crescimento da Igreja!”

Muito legal isso! E mais uma vez: o relacionamento discipulador é que garante essa conquista. É através do relacionamento discipulador que ela é ajudada a alcançar esta nova posição.

Mas não termina aí, como sacerdotes, ministros de Deus, todos devemos nos tornar líderes-servos, a quinta cadeira, a Cadeira do Líder-Servo.

Quem alcança esta posição é alguém que diz: “Estou CRESCENDO em maturidade espiritual. Estou focado na missão de fazer discípulos”, quer liderando célula ou cooperando de outro modo para a Igreja ter uma vida de princípios e excelência.

E atenção: ocupar a posição de líder na nossa igreja, não é alcançar estatus.

Porque pra nós, ser líder é ser servo, é servir e não ser servido. A primeira característica de uma igreja movida pelos princípios de Jesus, é que o pastor é um servo de todos! Portanto, líderes de célula, de louvor, de danças, de cozinha, de recepção... não são diferentes, são todos servos.

E do que é que mais precisam os que ocupam a posição de líderes-servos? Precisam de encorajamento. Diga: encorajamento. E isto eles encontram, principalmente, através do relacionamento discipulador.

Como você vê: o relacionamento discipulador é essencial na vida da igreja movida pelos princípios de Jesus. Não dá pra ficar sem ele!

Então, eu termino, chamando a sua atenção para este detalhe: o relacionamento discipulador traz visitantes, ajuda que eles se tornem membros, ajuda a serem convertidos, ajuda a se tornarem discipuladores e ajuda a serem líderes servos. Quando Deus me mostrou isto, o meu entendimento enlargueceu, me revelando o seguinte: Mais importante que estar numa célula é estar num relacionamento discipulador. E em vez da igreja dar ênfase à multiplicação das células, a ênfase é multiplicar discípulos, é fazer discípulos.

Eu falei de cinco cadeiras, mas o tempo todo, tem seis aqui. Mas esta sexta cadeira, vamos separar. Ninguém devia ocupar essa cadeira, mas ela existe em todo o lugar: em casa tem, na empresa tem, na escola tem, na igreja tem, aqui tem... é a Cadeira do Crítico.

Quem ocupa esta posição de crítico é uma pessoa que fica: “Humm, esse telão tá torto, o louvor desafinou, que iluminação ruim”. O crítico é o tipo de pessoa que fala: “Pastor, tá todo mundo falando da Karis”. Aí você pergunta: “Todo mundo? Todo mundo quem?” “Não, é todo mundo!”

O problema do crítico é que ele nunca tem olhos para o que está bom. E ele não ajuda, não participa, não trabalha junto.

O que a gente faz com o crítico? Puxa a cadeira dele? Não. A gente é servo dele. Então vamos amando, vamos valorizando a vida dele, porque um dia, ele vai ser um líder-servo também.

Em qual destas cadeiras ou posições na igreja, você está atualmente: (visitante, membro, discipulador, líder-servo)?

Feche seus olhos, vamos orar.

 

Ministração

Muitas vezes levamos a vida do jeito que queremos levar, mas isto não é seguro nem produtivo.

Hoje você precisa decidir viver do jeito de Deus. Talvez, você esteja necessitando do poder de Deus na sua vida, e Deus está falando ao seu coração. 

Abra a sua alma para se firmar em Deus e avançar.

Não sei como está sua vida nem como andam as coisas para você. Mas confie em Deus! Segura na mão dEle e avance de posição. Tem coisas maiores pra você conquistar! Deus vai ajudar você. Tão somente, decida que vai fazer as coisas do jeito de Deus.

Quer oração pra sua vida? Deixe os eu lugar e venha à frente, por favor.

 

Pr Walter Pacheco da Silveira, 04/06/2017

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