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Catolicismo, Papa

  • Trajes do pontífice romano: A casula, paramento da missa, de cores variáveis segundo o calendário religioso; o pálio, espécie de colar feito em lã de carneiro e bento no dia de santa Inês, em janeiro, é colocado sobre os ombros do papa ao pé do altar durante as cerimônias litúrgicas; a mitra, chapéu alto, de duas pontas, decorada em ouro e vermelho é o símbolo do poder episcopal e usada pelo papa nas liturgias solenes; as luvas, de seda são usadas na celebração da missa até o momento do oferecimento da hóstia; os sapatos são de pelica vermelha, lisos; a moseta, é o manto que cobre o peito e as costas do papa; a batina é usada sob as vestes cerimoniais; o solidéu, é um pequeno barrete branco, só retirado na missa, no começo da eucaristia; o chapéu, é de feltro ornado com bordados dourados; é usado nos dias de sol, chuva ou muito frio; o manto, é de lã ou damasco, vermelho, é usado em solenidades não litúrgicas e bem ornado por um fio dourado; a estola, finamente filigranada, é usada em cerimônias pontíficiais, acompanha a mozeta vermelha, fechada no peito por uma série de botões; o roquete, é de linho, com rendas, é usado por baixo da estola; a faixa, é uma espécie de cinta da batina, cujas pontas pendentes exibem, aplicado, o brasão do papa. - Anderson A. Queiroz.

  • Sobre a morte do papa João Paulo II, o ex-jogador Diego Maradona disse: "Estou triste, porque se vai um ser humano". Só peço a Deus... que mande um novo papa que tire os ornamentos de ouro do Vaticano e os use para dar de comer às crianças da África e da Argentina, por exemplo". - jg.globo.com/JGlobo

  • Lutero afirmou: "Não creio no papa e nos concílios, a não ser que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras". - Eli Fernandes de Oliveira, em O Batista Paulistano, Outubro de 1997.

  • Em 1870, o concílio do Vaticano declara a infabilidade do papa, enquanto que Jesus afirma que ninguém é bom senão só um, que é Deus (Mc 10.18).

  • Em 1074, o papa Gregório VII decretou obrigatoriamente o celibato ministerial; enquanto que Jesus chamou Pedro para o exercício do ministério, sendo Pedro casado (Lc 4.38).

  • A frase é do papa Paulo VI, mas nem por isso é inválida: "Os jovens de hoje não querem mestres, querem testemunhas". Querem pessoas que creiam nos valores que propagam.

  • O dia 12 de outubro é feriado religioso no Brasil, dedicado à Padroeira do Brasil, conforme declarou o Papa Pio XI em 1930. E no ano seguinte, 31 de maio de 1931, no primeiro governo de Getúlio Vargas, ela foi proclamada "Rainha e Padroeira do Brasil". (Roberto do Amaral Silva, em O Jornal Batista, pg 7 - 8 a 14/10/2001).

  • Cesar Bórgiz, o filho do papa Alexandre VI (filho do papa? vale a pena você pesquisar a história!), famoso pela sua ambição e por seus crimes, nos últimos instantes de sua vida exclamou: "Preparei-me para tudo nesta vida menos para a morte e agora vou morrer completamente desprevenido...".

  • O purgatório não existe. Trata-se de uma invenção da Religião Católica, concretamente do papa Gregório I, em 593 e que veio a ser aprovada no Concílio de Florença de 1439 e confirmada no de Trento em 1563, sustentando-se nos livros apócrifos de II Macabeus 12:42-46. Contudo, a Bíblia é bem clara ao afirmar (Mat. 25:46) que uns irão para o tormento eterno e os justos para a vida eterna. Não há outro lugar ou outro destino.

  • Em 1317, o papa João XXII ordena rezar "Ave Maria". Enquanto Jesus recomendou que ao orar não se deve usar de repetições (Mt 6.8).

  • Um cardeal brasileiro "alfinetou" o Presidente Lula afirmando que ele é mais "caótico do que católico".

  • Quem foi afinal o primeiro papa? Se Pedro não foi o primeiro papa, quem iniciou o papado? Conforme ensina Küng, "o bispo Sírico (384-399) foi o primeiro a se intitular "papa". Papa (do grego "pappas") era uma palavra reverente e amorosa para "pai", há muito usada por todos os bispos no Oriente.

  • Lutero revoltou-se com todo o "mercado" que a igreja fazia vendendo indulgências para construir seus templos, entre outros abusos. A partir de então lançou as bases da Reforma. Em 31 de outubro de 1517 ele fixou 95 teses na porta da igreja de Wittemberg, seguindo um costume medieval, e deu início a um movimento de reavaliação. As bases da Reforma lançadas por Lutero são três: 1) Só a Escritura (sola scriptura) - Defendia a autoridade das Escrituras, do texto bíblico, em questões de fé, acima da autoridade absoluta do papa; 2) Só a graça (sola gratia) - O perdão dos pecados é dado por Jesus, mediante arrependimento e confissão e não pela compra desse perdão pelas indulgências que a igreja vendia para sustentar seu luxo; 3) Só a fé (sola fide) - O homem não é justificado pelas obras, mas pela fé em Jesus.

  • Os livros de história nos contam que Lutero, um homem com intensos conflitos interiores, já se escandalizara ao ver, em Roma, a locupletação em que viviam os "humildes" servos do Senhor". Mas o desfecho se dá quando o papa Leão 10, interessado que estava em terminar a Basílica de São Pedro, autoriza a Alberto de Brandeburgo a vender indulgências. O fiel criado de Alberto, o dominicano Johan Tetzel, então passa pelo território alemão vendendo indulgências embalado ao som de um cântico "gospel" que, como nos dias atuais, apelava mais à emoção (naquela época ao medo) do que à razão e à sã doutrina. Como se espera que um cristão aja diante de uma situação dessas? Lutero não fez como muitos atualmente fazem procurando se isentar de suas responsabilidades (como se isso fosse possível) e esperando por uma providência divina: Ah! Deus há de fazer alguma coisa! Não! Lutero agiu como se espera de um cristão: se levantou contra a utilização do nome de Deus como meio de opressão, de coação, de extorsão, de estelionato, de roubo mesmo (nem parece que essa história tem quase 500 anos). Assim, resumidamente, nasce a reforma luterana. Um grito ético contra o falso evangelho e seus "evangelistas".

  • A Igreja Católica Romana sustenta que Maria não só era virgem ao dar à luz a Jesus, como também permaneceu na sua virgindade toda a sua vida. Ou conforme declaração do Concílio de Constantinopla, em 553, que ela é a "gloriosa Genitora de Deus e sempre virgem Maria". Isto significa, então, que Jesus não teve irmãos, apesar de o registro do Novo Testamento dizer o contrário (Mt 12.46-47; 13.55-56; Mc 6.3; At 1.14; Gl 1.19).

  • A partir de Gregório IX, em 1234, a "inscrição de um santo na lista  oficial ou cânon da igreja", é observada ao papa, mas os bispos continuam a canonizar os santos aclamados pelo povo, como o padre Cícero e Frei Damião o são pelos sertanejos do nordeste brasileiro. Entretanto, escreve Woodward, "só no pontificado de Urbano VIII (1623-1644) o papado conseguiu finalmente o controle absoluto do mecanismo de criação de santos".

  • Segundo a Folha de São Paulo, de 10 de maio de 2001, João Paulo II tornou-se, até esta data, "o papa que mais beatificou pessoas na história da Igreja Católica - foram 1.235 ao todo".

  • Segundo o Anuário Pontifício de 2005, em 1978 havia um padre para 1.800 católicos. Passados quase 30 anos, hoje há um padre para 2.700 fiéis. Enquanto o número de católicos aumentava 40% durante o pontificado de João Paulo II, o número de padres diminuía 4%. De acordo com a Congregação Vaticana para o Clero, cerca de mil padres deixam anualmente o ministério. Ultimato. 20/3/07

  • Rubem Alves escreveu: “É BOM atentar para o que o papa diz. Porta-voz de Deus na Terra, ele só pensa pensamentos divinos”. Cristianismo Pleno. 20/3/07

  • No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como "a oração dos 318 homens de Deus", "a prece poderosa do bispo tal", "a oração da irmã fulana, que é profetisa". etc. - Augusto Nicodemus, Fé Para Hoje Nº 30/2007. 15.3.2008

  • Aparecida do Norte, com a sua basílica com capacidade para 75.000 pessoas, maior que a basílica de São Pedro no Vaticano, que tem capacidade para 65.000 pessoas. 15.3.2008

  • De 1555 a 1558, a rainha Maria, a católica que reinou na Inglaterra, queimou na fogueira 288 , reformadores protestantes - homens como John Rogers, John Hooper, Rowland Taylor, Robert Ferrar, Jolm Bradford, Nicholas Ridley, Hugh Latimer e Thomas Cranmer. E por que eles foram queimados? Porque permaneceram firmes em favor de uma verdade - a verdade de que a presença real do corpo de Jesus não está na eucaristia, e sim no céu, à direita do Pai. Por essa verdade, eles suportaram o agonizante sofrimento de serem queimados vivos. 17.3.2008

  • O papa Bento XVI apresenta a renúncia de um dos seus nove habituais títulos, o de Patriarca do Ocidente. Agora só detém oito, dentre os quais estão o de Bispo de Roma, Chefe da Igreja, Sumo Pontífice, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano e Vigário de Cristo. 6.10.2009

  • Escritores britânicos planejam pedir prisão do papa - 12 de abril de 2010 | 19h 55 - AE - Agência Estado - Os escritores Richard Dawkins e Christopher Hitchens, dois importantes ateus britânicos, planejam uma emboscada legal para prender o papa Bento 16 durante sua visita à Grã-Bretanha por ele ter, supostamente, encoberto casos de abuso sexual ocorridos em instituições da Igreja Católica. Os escritores afirmam que o papa deve ser detido quando visitar a Grã-Bretanha em setembro e que o pontífice deve ser julgado por "crimes contra a humanidade". A dupla acredita que pode usar o mesmo princípio legal usado na prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet quando ele visitou o país em 1998. O papa estará na Grã-Bretanha entre os dias 16 e 19 de setembro, quando visitará Londres, Glasgow e Coventry, onde vai beatificar o cardeal John Henry Newman, um teólogo do século 19. O Vaticano disse que o papa é imune a processos porque é um chefe de Estado, mas Dawkins e Hitchens afirmam que ele não poderá pedir imunidade diplomática porque, embora sua viagem seja classificada como uma visita de Estado, ele não é o chefe de um Estado reconhecido pela Organização das Nações Unidas. Eles pediram aos advogados Geoffrey Robertson e Mark Stephens que preparem as justificativas para a ação legal. Stephens disse que uma opção para Dawkins e Hitchens é fazer um pedido de detenção ao Tribunal Penal Internacional. Dawkins, autor de "Deus: uma ilusão", disse que o papa é um homem cujo "primeiro impulso", quando descobriu-se que os padres haviam abusado de crianças, foi "encobrir o escândalo e condenar as jovens vítimas ao silêncio". As informações são da Dow Jones. http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,escritores-britanicos-planejam-pedir-prisao-do-papa,537385,0.htm 14.4.2010

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