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VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR

Apocalipse 2.1-7

 

1 “Ao anjo da igreja em Éfeso escreva: Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. 2 Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. 3 Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tem desfalecido. 4 Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. 5 Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar. 6 Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio. 7 Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus”. - NVI

Fecha seus olhos por um minuto e vamos orar.

Aqui está uma carta de Jesus endereçada à uma igreja na cidade de Éfeso, que na época em que foi escrita, no ano 60 a 63dC, era a segunda maior cidade do mundo, com uma população estimada em 250 mil habitantes. Existem ruínas de Éfeso hoje, na região da atual Turquia, muito procurada por turistas, inclusive.

E lá, havia uma igreja cristã que tinha sido iniciada pelo apóstolo Paulo. A igreja já estava nos seus 40 anos, quando recebe uma carta de Jesus.

Olha que tremendo! Jesus, depois de ter cumprido Sua missão nesse mundo, estava de volta ao Seu lugar no trono, e por revelação, envia uma carta para sete igrejas da Ásia, e a primeira carta vai endereçada para a igreja de Éfeso.

E, interessante é que, primeiro, Jesus Se apresenta. Lemos no v.1: “Ao anjo da igreja em Éfeso escreva: Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro”. É assim que Jesus Se apresenta: como Alguém que traz na Sua mão direita as sete estrelas.

Aí, o crente que quer ler a Bíblia, sem esforço, já torce o nariz, começa a desanimar, porque aparece essa linguagem profética, cheia de simbolismo, como é o livro do Apocalípse, e pára de ler.

Só que, irmão, aprenda uma coisa: Toda vez que você ler a Bíblia e não compreender, continua lendo. Pegou aí? Toda vez que você ler a Bíblia e não entender, continue lendo, porque existe uma regra na Hermêutica, na ciência da interpretação, que diz assim: “a Bíblia explica a própria Bíblia”. Quer ver?

Jesus está Se apresentando como Aquele que traz na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candelabros de ouro (também chamados de candeeiros ou castiçais).

E sabe, já está explicado no capítulo um do Apocalípse (1.20), o que significam as sete estrelas e os sete candelabros: “Este é o mistério das sete estrelas que você viu em minha mão direita e dos sete candelabros: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas”. Entendido?

Então, Jesus começa dizendo: “Estas estrelas na minha mão direita são os anjos dessas sete igrejas, representadas por estes candelabros”.

Mas, que anjos? A palavra anjo literalmente significa mensageiro. Então, o Senhor está falando aos mensageiros dessas igrejas, ou seja, aos seus pastores. Ele está falando aos pastores e não aos anjos do céu, e está dizendo: “Eu tenho os pastores na minha mão direita”.

Não é sobre isso que vou falar, mas tem um princípio aqui, que você deve guardar. Porque nós vivemos numa geração em que o ministério pastoral é muito desonrado.

O mundo faz pressão para que os pastores sejam desonrados, desvalorizados e desrespeitados no ministério que tem. E o mundo usa como argumento, os maus pastores ou falsos pastores, como se todos fossem farinha do mesmo saco.

Bom, Jesus está Se dirigindo aos verdadeiros pastores e Ele está dizendo: “Os verdadeiros pastores, Eu guardo na minha mão direita”. Fica com este princípio pra você nunca tocar com leviandade ou falar de maneira desrespeitosa de um servo de Deus. Porque os pastores são: vocacionados por Deus, guardados por Deus, inspirados por Deus, e quando necessário, são removidos por Deus. Amém?

Então, essa já é a primeira lição. Mas, Jesus vai além. Ele fala também das igrejas, Ele diz: “Eu sou Aquele que anda no meio dos sete candelabros de ouro, que são as igrejas”.

Então, no plano espiritual, Jesus olha pra esta comunidade KARIS e o que Ele vê é um candelabro de ouro. E sabe qual é a boa notícia? Jesus anda no meio dos candelabros de ouro. Jesus não está longe, Ele Se move no meio da igreja.

E, sabe, irmão, não é como um fiscal, mas é como noivo apaixonado, que quer receber a Sua noiva para sempre.

Então, quem vai falar nessa carta é Jesus, que guarda os pastores na Sua mão direita e que vive no meio da igreja.

E, olhando para esta carta, eu vejo Jesus falando conosco. Hoje é o primeiro Domingo do mês de Março, um mês tão especial pra nós porque é o mês do nosso aniversário de organização e que já soma sete também, sete anos de existência, e eu sinto Jesus falando algumas coisas diretas pra nós.

Jesus conhecia profundamente a igreja de Éfeso e faz elogios. Veja as palavras que Jesus fala (v.2-3): “Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus”. No v.3, Ele diz: “Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome” e no v.6: “Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio”.

Perceba que Jesus tem um olhar bondoso para com a igreja e fala das virtudes. Era uma igreja bonita, servia a Deus com sinceridade.

Qualquer semelhança conosco não é mera coincidência. Nós somos uma boa igreja, fazemos a obra de Deus, pregamos o evangelho, somos sinceros nisso!

E Jesus está dizendo: “Eu tenho visto o seu trabalho”.

Ah! Você que se dedica ao reino de Deus, participa do coral e ensaia mais de 3 horas por semana; você que é um líder de célula, que às vezes, chega em casa cansado do trabalho, mal tem tempo pra tomar um banho e descansar e já pega as suas coisas e parte pra se reunir com 4, 5 ou 6 irmãos, e quem sabe, muitas vezes, até pensa que ninguém valoriza, que ninguém vê o que você está fazendo…

Você que se dedica no grupo de louvor pra tocar ou cantar afinado, isso ocupa seu tempo, absorve sua vida. Mas, olha, Jesus diz pra nossa igreja: “Eu conheço o seu trabalho. Eu vejo a sua dedicação na obra de Deus”.

E a igreja de Éfeso sofreu perseguição, mas soube perseverar. Viram alguns dos seus líderes serem mortos por causa da fé, mas não desistiram.

Quando surgiu o imperador Domiciano, a perseguição aumentou, mas a igreja aguentou firme.

Eu louvo a Deus pelos irmãos que tem sofrido coisas difíceis na vida, mas estão aqui adorando a Deus, servindo a Deus, porque não desistem da fé. E Jesus, quando vê gente assim, Ele diz “Eu considero isso, Eu levo isso em conta”.

Éfeso também era uma igreja zelosa pela verdade, porque fazia resistência aos homens maus. Quer dizer, não era uma igreja de oba-oba, do tipo “venha como está e fique do jeito que quiser”. Não, ela era igreja do “venha como está e seja convertido a Jesus”.

Jesus viu as virtudes da igreja de Éfeso. E sem nenhuma vaidade, posso dizer que Jesus vê nossas virtudes também.

Aqui na comunidade procuramos ser uma igreja séria. Pra ser membro da igreja, por exemplo, não pode ser ajuntado, tem que ser casado legalmente. Eu me recuso trazer uma pregação que não alimente você. Também não somos de trazer cantores e pregadores só porque são populares. A gente tem zelo e Deus gosta disso. Amém?

No v.6, lemos sobre os nicolaítas. Não se sabe ao certo o que eram esses nicolaítas.

Mas, entre os especialistas em Bíblia, a explicação mais aceita é que os nicolaítas eram os seguidores de um homem cristão, chamado Nicolau, que a partir de um certo momento, começou a propagar dentro da igreja, umas coisas contrárias a Palavra de Deus, coisas imorais: que sexo antes e fora do casamento não é pecado, que crentes tem permissão para querer o melhor do mundo, sem proibições. Mas a igreja de Éfeso não tolerou a obra dos nicolaítas.

A igreja de Éfeso disse: “Nós não. Nós temos zelo pela verdade. Não somos uma igreja do vale tudo. Aqui pregamos o reino de Deus e aqueles que querem o reino de Deus, que larguem mão do pecado”.

E Jesus disse: “Eu tenho isso a favor de vocês. Vocês odeiam as obras dos nicolaítas, assim como Eu também odeio”.

É estranho a gente ouvir Jesus falando que odeia alguma coisa, mas, é verdade, Jesus odeia certas coisas. Jesus odeia a mistura da igreja com o mundo, o vale tudo.

E Ele estava dizendo: “Vocês têm pontos comigo, porque vocês também odeiam o que Eu odeio”. Que igreja! Ah! Quem dera se todas as igrejas do nosso tempo fossem assim!

Mas, Jesus, que vem elogiando as virtudes da igreja de Éfeso, chega no v.4, Ele muda o tom e fala: “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Você é fiel, é obediente, é trabalhador, tem zelo! Mas, Eu tenho uma coisa contra você igreja de Éfeso: você abandonou o seu primeiro amor”.

Jesus falou para aquela comunidade de 40 anos: “Onde está a paixão de vocês? Onde está o brilho dos olhos de vocês? Onde está o desejo pela Minha presença? Vocês continuam fazendo as coisas certas, pregando o evangelho certo, fazendo a obra certa, mas eu sinto falta do principal – onde está o amor de vocês por Mim, aquela paixão de antes?”

E Jesus falou com uma seriedade tão grande, que significou o seguinte: “O que vocês perderam invalida o que vocês fazem”. Irmãos, isso é tão sério.

Jesus está dizendo: “Eu não quero só a fidelidade de vocês. Não quero só a obediência de vocês. Não quero só o trabalho de vocês. Não quero só a frequência de vocês ao culto. Eu quero o amor de vocês, porque igreja, você é Minha noiva”.

Uma das maiores revelações do Apocalípse é que Jesus é o Noivo, o Noivo apaixonado pela igreja, a noiva.

E o que mais um noivo apaixonado valoriza? A paixão da sua noiva. Paixão, é brilho nos olhos, paixão é expressão de prioridade, de importância.

Em Setembro deste ano vou completar 30 anos de casado. Já tô pensando pra que Flórida vou passear com Tânia. Mas, deixa eu te falar uma coisa e estamos diante de Deus: depois de 30 anos de casamento, eu e Tânia não estamos nos arrastando. Nossa relação não está em frangalhos, aos farrapos, como se vê em muitos casamentos. Depois de 30 anos, eu e ela nos curtimos mais intensamente do que era no começo.

Mas, não é porque a gente faz o que é natural fazer. O natural, o comum, é assim: “Agora temos uma aliança, temos um contrato, então eu faço o que me cabe fazer e você faz o que te compete fazer”.

Mas, não fazemos assim. Depois de 30 anos, ainda temos brilho nos olhos, porque a gente decidiu cultivar a nossa paixão. Tem umas coisas que eu falo pra ela, ela fala pra mim… e nós vamos alimentando a paixão.

Agora, Jesus Se queixa da igreja em Éfeso, porque ela havia perdido o primeiro amor, perdido a paixão.

E sabe, no reino de Deus, é o amor que valida tudo. Se as coisas são feitas sem amor, não tem validade.

O apóstolo Paulo quando escreveu a Primeira Carta aos Coríntios, foi interessante, ele começou preocupado em organizar a igreja, em instruir os irmãos sobre o uso dos dons espirituais, em como ser cheio do Espírito Santo… mas, quando chegou no capítulo 13, parece que ele pensou: “O que adianta eu ordenar a igreja, ensinar a igreja sobre os dons, se ela não entender o principal?” E, aí, ele se expressou assim (12.31): “Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente”.

E o capítulo 13 começa com essas palavras, v.1-3: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei”. E no v.3: Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá”.

Como precisamos entender isso! É o amor, é a paixão que autentica as coisas que nós fazemos. “Ah! Mas, será possível que alguém entregue o seu corpo para ser queimado sem amar?” Sim, é possível. Alguém pode fazer isso por medo, por interesse, por desespero.

Irmão, Jesus quer o nosso trabalho, quer que usemos os dons espirituais, que preguemos o Evangelho, que façamos boas obras, mas, Ele quer que façamos tudo isso debaixo da paixão, porque se não houver paixão por Ele, nada terá valor.

Então, Jesus fala no, v.4: “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor”.

Interessante, a maneira de se perder o primeiro amor, a paixão, é o abandono. Jesus não diz “você perdeu o seu primeiro amor”. Ele diz: “você abandonou”, porque se perde o amor quando se abandona o amor.

Quando fazemos as coisas por fazer, quando não alimentamos o amor com atitudes, ele esfria.

Se eu deixar de olhar nos olhos da minha esposa e parar de falar do que eu sinto por ela e do que admiro nela, o amor esfria. E tem muito casal deixando isso acontecer, porque pensa: “Mas, ela ou ele já sabe do que eu sinto, não preciso ficar falando”. O amor esfria.

O que tinha acontecido com a igreja de Éfeso, e sendo bastante sincero, já aconteceu com muitos de nós aqui, é que abandonamos o nosso amor.

Quantos que vinham para a reunião de oração, para a escola dominical, para o culto, animados? Quantos que, quando um pregador fazia o apelo, dizendo: “Aqueles que querem mais de Deus, venham a frente!” e vinham com pressa?

Mas, o tempo passou e para muitos, a paixão também passou! A pressa agora é que o culto termine, pra se fazer coisas divertidas! Jesus fala: “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor”.

Nessa reunião de hoje, tem pessoas aqui que estão apaixonadas por Jesus, mas tem aquelas que nunca se apaixonaram realmente por Jesus. Que vêm ao culto, sentam, assistem, interagem um pouco, mas sem nenhum desejo intenso de estar mais perto de Jesus.  

Eu estou aqui nesta noite, pra dizer que Jesus te chama pra uma relação mais firme com Ele. Jesus está dizendo: “Eu não quero só os seus resultados, só os seus frutos, só o seu dinheiro. Eu quero você, eu quero o seu coração”.

Irmão, se na vida cristã você está se arrastando porque acabou a paixão, agora, Jesus diz no v.5: “arrependa-se”, uma palavra própria para o caso de pecado, porque de certa forma, abandonar o primeiro amor, servir a Deus sem paixão, é pecado, e o remédio para o pecado é o arrependimento.

E, olha, Jesus não faz apenas o diagnóstico, Ele dá o remédio, e de uma forma muito séria, porque Ele diz, v.5: “Arrependa-se, porque se não arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar”. Em outras palavras: “Se você não acender de novo a sua paixão por Mim, Eu vou tirar o seu lugar”.

Vai ser um desastre. Já imaginou, Deus removendo a igreja? E isso acontece. Eu sei de igrejas maravilhosas que não existem mais. Me lembro lá em São Paulo, faz um tempo isso, indo para uma reunião de pastores, alguém me mostrou: “Tá vendo aquele prédio de igreja ali? Está à venda”. E eu vi a enorme placa “vende-se” na fachada daquele prédio onde reunia uma igreja.

Mas, entenda, não é uma ameaça que Jesus está fazendo. É a paixão de um Noivo dizendo à Sua noiva: “eu quero te amar para sempre”.

E Jesus, então, dá o remédio. Ele é o médico que faz o diagnóstico da enfermidade, que revela que ela é mortal, que se você não sair disso, se não acender de volta o seu primeiro amor, o seu lugar vai ser perdido. Mas, mais do que médico, Jesus dá também o remédio pra este mal.

E o remédio está contido em três ações: lembrar, arrepender e voltar a praticar.

Jesus diz: “Lembre-se de onde caiu”. Olha isso: não é lembrar do lugar onde você caiu, mas do lugar onde você estava. A que altura você já subiu, a que ponto de paixão você já chegou? Lembre-se.

Lembre do tempo em que estar no culto, era a melhor coisa que podia acontecer. Lembre do tempo em que vir à frente na hora do apelo, pra se lançar na presença de Deus, era um movimento que você fazia com pressa. Lembre-se.

Lembre das vezes em que você se pôs no quarto pra estar na presença de Deus em oração, e ali você ouviu a voz dEle, recebeu o abraço dEle e se derramou em lágrimas, porque O amava acima de tudo.

Jesus está dizendo: “lembre-se”, traz à memória, porque se você já viveu isso, você sabe como é importante e como é bom.

Jesus está dizendo: “Lembre-se onde você já conseguiu chegar. Lembre-se do que você já sentiu. Lembre-se do que já foi capaz de fazer por Mim. Lembre-se, porque Eu quero que você volte a ser como antes, Eu tenho saudade de você daquele tempo”.

Ah! Irmão, pensa no Noivo: Quando eu estudava no Seminário, eu conheci a Tânia, e na época ela morava em Campos. Quando ficamos noivos, ela veio de volta pra São Fidélis. Então, eu estava em Campos, ela em São Fidélis. Não tinha celular, não tinha WhatsApp, Facebook. Tinha carta. Então eu escrevia e ficava à espera do Correio.  Eu esperava, cheio de paixão, por uma carta. Esperava de ficar vigiando o carteiro. Minha paixão me levava à isto.

Jesus fala pra lembrar. O triste, no entanto, é que alguns não tem do que se lembrar, porque não viveram nenhuma paixão por Jesus.

Alguns vêm para o culto não carregam Bíblia, não ficam em pé pra orar, não levantam pra louvar, não se apresentam para servir… O que é isso? Falta de paixão.

E Jesus fala “Lembre-se de onde caiu. Arrependa-se”. E arrependimento só acontece quando eu tenho a consciência de que fiz algo errado. Quando não existe arrependimento, existe justificativas, desculpas. A pessoa errou, mas não reconhece, então fica justificando: “É porque fiquei sem tempo… trabalhei até tarde… sempre acontece um imprevisto”.

Quando há justificavas, não há arrependimento. E Jesus fala “arrependa-se”. Reconheça que você abandonou certas práticas, reconheça que você deixou a paixão esfriar.

E depois de falar “arrependa-se”, Jesus termina, dizendo “pratique as obras que você praticava no princípio”. Volte à praticar aquelas coisas de antes. Aqui, Jesus está ensinando a gente sobre como reacender a paixão.

Se você está dizendo: “Senhor, a minha paixão pela Sua presença esfriou, eu perdi o brilho dos olhos, eu não sinto mais vontade de estar numa reunião de oração… Sabe, Senhor, um louvor de 40 minutos é tão cansativo pra mim”. Seja sincero, mas faz o que Jesus diz pra fazer. Volta a praticar o que praticava no princípio.

Ou seja, não fique parado. Alguns ficam esperando que a paixão volte: “Ah! no dia que a paixão voltar, aí sim, eu vou entrar pro grupo do louvor, vou pra reunião de célula, vou orar... quando a paixão voltar, eu vou ser tão feliz”. Não, Jesus está dizendo que não é assim que funciona.

Se você quer a paixão de volta, comece pela prática. Você ia para o seu quarto estar com Deus? Volta. Você corria à frente, cada vez que um pregador dava oportunidade de oração? Volta. “Ah! Mas, não tô com vontade”, volta assim mesmo. Porque quando você volta a fazer, você está alimentando a paixão e ela vai queimar de novo.

E pode saber de uma coisa, termino dizendo isso: aqueles que buscam por Jesus, nunca ficarão frustrados, porque Jesus é o Noivo completamente apaixonado e que deseja ter encontros constantes com Sua noiva. Amém?

Primeiro Domingo de Março de 2018, esta é a palavra dAquele que tem na Sua mão direita as estrelas e que anda no meio dos candelabros de ouro, e que diz: “Eu te admiro e valorizo o que você faz, mas, tem uma coisa: volte ao primeiro amor”.

Quantos querem voltar esta noite? Quantos reconhecem que precisam reavivar a paixão? Quem está apaixonado por Jesus e quer mais?

 

Pr Walter Pacheco da Silveira, 4/03/2018, baseado em material de Danilo Figueira

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