Bajulação, Interesse
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Você já ouviu falar do garoto que se perdeu no meio da multidão em um movimentado shopping center? Confuso diante de um oceano de pernas, ao pobrezinho só restou uma opção: chorar. As pessoas, vendo-o assim desamparado, começaram a dar-lhe moedas, tentando consolá-lo. E não é que a estratégia funcionou? O garoto parou de chorar e começou a receber as moedinhas com os olhos arregalados de prazer. Uma senhora muito atenciosa aproximou-se dele e lhe disse: “Filhinho, já localizei a sua mãe. Quer que eu leve você até ela?” E o garoto, revelando toda a maldade já existente em seu pequeno coração, interrompeu-a com rispidez: “De jeito nenhum! De jeito nenhum!” 25-12-2007
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Soube recentemente de um psicólogo que “virou” gari durante oito anos e varreu as ruas da maior universidade do país para concluir sua tese de mestrado sobre “invisibilidade pública”. Em suas observações constatou que a maioria dos trabalhadores braçais são “seres invisíveis”, ou seja, a percepção humana do outro não os alcança. Sua existência foi ignorada pelos seus amigos e professores, que esbarravam por ele, sem se desculpar, como se tivessem esbarrado num poste, pois não o “viam”. Uma vez precisou entrar no prédio onde estudava, com uniforme de gari, passou na frente de todos seus conhecidos, mas ninguém o enxergou. Ficou atordoado pela sua “não existência”, e chorava quando voltava para o seu mundo real. Descobriu que um simples “bom dia”, que nunca recebeu como gari, pode representar uma lufada de vida e de esperança na vida de uma pessoa. Confesso que a experiência desse homem tocou em minha alma, pois me levou a enxergar minhas doenças sociais. Também sou igual aos seus professores e amigos, que têm um olhar seletivo. Mas com um agravante: sou um homem de fé (que seguramente tem muito a aprender). er ignorado talvez seja a pior sensação que existe para um ser humano. Não é o ódio o contrário do amor, mas a indiferença. Nossos olhos estão acostumados a enxergar o belo, a valorizar o esteticamente apresentável, a granjear amigos que apresentam qualidades morais adequadas, que sejam limpos, decentes, bem casados, pessoas bem resolvidas, que professem nossa fé e nos façam bem…. afinal, não queremos manchar nossa reputação. Duvido que reconheceríamos Jesus como Enviado de Deus, se o víssemos andando pelas estradas poeirentas da Judéia, pedindo um copo d’água à beira de um poço. Afinal, Isaías diz que ele “não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo mas nenhuma beleza havia que nos agradasse, era desprezado e o mais rejeitado entre os homens” (Is 53.2-4).13.2.2018
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Como igreja não temos aprendido a olhar essas pessoas. Certo domingo após um eloqüente sermão, um homem muito simples, e de aparência pouco atraente, que vez ou outra aparece, pediu-me que estivesse orando por ele durante a semana, pois estava muito mal de saúde. Disse-lhe que ficasse tranqüilo, que o faria. Mas esqueci completamente, pois sua débil figura não me veio a mente nenhuma vez. No domingo seguinte lá estava o pobre homem na fila para apertar a minha mão, e com um sorriso no rosto me perguntou: - “Pastor, o senhor orou por mim, não foi? Deus ouviu sua oração, pois estou me sentindo bem melhor”. Engoli seco com um nó na garganta, e o abracei em silêncio.13.2.2018
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O empregado chegou para o patrão e disse: — Chefe... Nesse mundo só existem duas pessoas a quem eu dou minha vida! O chefe pergunta: — Deve ser sua mulher e seu filho, correto? O empregado responde: — Não. A primeira pessoa é o senhor... — Nossa! Muito obrigado... E a segunda? — Quem o Senhor indicar! 21.1.2010
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Uns oito séculos antes de Cristo, houve um rei em Israel do sul chamado Acaz. O governante do pequeno reino foi conhecer a sede do grande reino da Assíria, governado por Tiglate-Pileser III. Ficou encantado. Uma das coisas de que mais gostou foi um altar. O visitante tanto gostou que pediu ao rei assírio um modelo, que tratou de enviar para Urias, seu sacerdote em Jerusalém. Para agradar seu chefe, Urias mandou fazer um altar igualzinho, exigindo que ficasse pronto antes do retorno do rei. Dito e feito. Não importava que o novo altar estivesse fora dos padrões fixados séculos antes por Moisés. O importante era copiar a Assíria. O velho altar foi substituído pelo novo. Pode ser que a síndrome de Acaz nos acompanhe. Então, queremos ter os que os poderosos (sejam políticos de prestígio ou artistas glamurosos) têm. Pode ser que a síndrome de Urias nos persiga. Para agradar nossos chefes, somos capaz de desagradar a Deus. Deus nos livre de tais seduções. Israel Belo de Azevedo 7.10.2010
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Um texano, que fez grande fortuna, provavelmente com petróleo, mas que jamais se importou com Deus, visitou um pastor e lhe contou sobre sua negligência espiritual. Logo em seguida, ofereceu uma contribuição de 100 mil dólares. O pastor recebeu, com muita alegria, a doação do texano. Contudo, o Céu não pode ser comprado com dinheiro. 08/02/2013
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O famoso ator Arnold Schwarzenegger publicou uma foto de si mesmo dormindo na rua sob sua famosa estátua de bronze e, tristemente, escreveu "como os tempos mudaram". A razão pela qual ele escreveu a frase não era só porque ele era velho, mas porque quando ele era governador da Califórnia, ele inaugurou um hotel com sua estátua. A equipe do hotel disse a Arnold: "a qualquer momento você pode vir e ter um quarto reservado para você". Quando Arnold demitiu-se como governador e foi ao hotel, a administração se recusou a dar-lhe um quarto argumentando que ele deveria pagar por isso, pois eles estavam em grande demanda. Ele trouxe um saco de dormir e ficou debaixo da estátua e explicou o que queria transmitir: "Quando eu estava em uma posição importante, eles sempre me elogiaram, e quando perdi essa posição, eles se esqueceram de mim e não cumpriram sua promessa. Não confie em sua posição ou na quantidade de dinheiro que você possui, nem seu poder, nem sua inteligência, não vai durar ". Tentando ensinar a todos que quando você é "Importante" nos olhos das pessoas, todo mundo é seu "Amigo". Mas uma vez que você não beneficia seus interesses, você não importará. "Você nem sempre é quem você pensa que sempre será, nada dura para sempre". 13/02/2018