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Aleijado, Deficiência, Mutilação

 

  • O IBGE divulgou em 2002 o perfil ampliado do brasileiro. O censo trouxe informações sobre os deficientes físicos brasileiros: 24,5 milhões de pessoas, ou 14,5% da população declararam que têm algum tipo de incapacidade. O maior índice é de deficientes visuais: 48,1%. - Fonte: Telejornal/Jornal da Globo 9-05-2002.

 

  • Alfred Adler, o célebre psicólogo austríaco, o grande estudioso do “complexo de inferioridade”, conta o caso de dois homens, seus clientes, que haviam perdido o braço direito. Após um ano de tratamento um deles era um ressentido, amargurado, infeliz para quem a vida simplesmente havia acabado. O outro, entretanto, era alegre, radiante, cheio de vida. Costumava dizer até que achava demais ter recebido, de início, dois braços quando podia se arranjar perfeitamente com um só.

 

  • Um estudo de 300 personalidades de grande sucesso, como Franklin Roosevelt, Helen Keller, Wiston Churchill, Albert Schweitzer, Mahatma Gandhi e Albert Einsten revelou que um quarto deles eram portadores de deficiência, como cegueiras, surdez ou algum aleijamento. Três quartos haviam nascido na pobreza, vindos de lares destruídos, ou de situações extremamente tensas ou tumultuadas. Às vezes falhamos em ver líderes emergentes porque estamos olhando para as coisas erradas. - Joel Comiskey, "Multiplicando a Liderança".

 

  • Demóstenes, o maior orador do mundo antigo, gaguejava! A primeira vez que ele tentou fazer um discurso público, foi tão ridicularizado pelo público que deixou a tribuna. Júlio César era epilético; Bethoven e Thomas Edison eram surdos. Charles Dickens e Handel eram aleijados. Homero era cego; Platão era corcunda; Sir Walter Scott era paralítico. Todos esses líderes foram pessoas de vanguarda, apesar de suas fraquezas. - Joel Comiskey, "Multiplicando a Liderança".

 

  • Aquela senhora idosa não tinha condições de frequentar os cultos de sua igreja. Incapaz de mover-se sozinha, dependia da ajuda de outras pessoas para as mínimas tarefas domésticas de sua casa, bastante simples. Mas ela mantinha vida espiritual vitoriosa e abundante. Prezava a comunhão com Deus, lia a Bíblia constantemente, orava dia e noite, andava na comunhão do Senhor, e alegrava-se sobremaneira quando outras pessoas vinham vê-la. Nessas ocasiões, os visitantes saíam ricamente abençoados, confortados, e, com satisfação, davam testemunho disso. Um dia, uma irmã chegou quase à noite à casa da mulher fisicamente inválida, desculpando-se e dizendo: "Lamento muito ter vindo a esta hora. É que eu fiz outras visitas, antes de chegar aqui." "Eu também, querida, estive hoje visitando várias pessoas", respondeu a mulher. "Como é isso possível? A senhora não pode sair de casa!" "Ah, meu corpo está impedido, mas, como dizia o apóstolo Paulo que a Palavra não estava presa, também meu espírito está livre. Todos os dias visito o povo de Deus com minhas orações, sem sair daqui!".

 

  • Nada mais era precioso para Beethoven do que sua música. De repente descobriu-se que estava ficando surdo! Ele teria dito: "Eu vou pegar a vida pela garganta". E pegou. Não desistiu e continuou compondo depois de surdo. Graças a Deus!

 

  • Helen Keller, cega e surda, ao receber seu doutorado honorário pela Universidade de Glasgow, disse: "A treva e o silêncio não podem deter o progresso de um espírito imortal". Temos que aprender a viver triunfantemente em meio às adversidades.

 

  • O clássico evangélico O Peregrino foi escrito por John Bunyan, quando estava no cárcere. John Milton, que escreveu O Paraíso Perdido, o fez quando limitado pela cegueira. E Beethoven, surdo que era, compôs lindas, empolgantes e inspiradas sinfonias.

 

  • Charles William Eliot (1834-1926), antigo presidente da Universidade de Harvard, tinha uma marca de nascença em seu rosto que o incomodava muito. Ainda jovem, foi informado que os cirurgiões nada podiam fazer para retirá-la. Alguém descreveu aquele momento como "o tempo escuro de sua alma." Vendo a tristeza do filho, a mãe lhe deu um conselho: "Meu filho, não é possível para você livrar-se deste sofrimento... Mas é possível para você, com a ajuda de Deus, cultivar uma mente e uma alma tão grande a ponto das pessoas esquecerem de olhar para seu rosto." Muitas vezes, por um pequeno fracasso, deixamos de prosseguir na busca de nossos ideais. Trancamo-nos dentro de nós mesmos, tornamo-nos infelizes e não compreendemos que aquele pequeno fracasso será logo esquecido. 13/12/06

 

  • A deformidade do corpo não afeia uma bela alma, mas a formosura da alma reflete-se no corpo. Sêneca - 28/12/2007

 

  • Phil Roberts relata a história de um missionário, Tom Tipton, que foi para uma aldeia na Uganda compartilhar Cristo. A única pessoa que estava disposta a escutar o evangelho era um leproso que perdeu ambas as pernas e parte de um braço. O leproso aceitou Cristo e Tipton ensinou-lhe alguns versículos da Bíblia e alguns hinos para cantar. Tipton precisou viajar mas retornou menos de um mês mais tarde. Ao chegar ele encontrou um grupo de pessoas reunidas e cantando os hinos que o leproso havia lhes ensinado. Ao perguntar o que havia acontecido durante sua ausência, foi informado que o leproso havia rastejado de cabana em cabana, usando apenas o braço que ainda possuía, e em cada uma delas havia compartilhado o Evangelho de Jesus Cristo. Se você e eu formos fiéis, menos confiantes em nós mesmos e mais confiantes em Deus e no poder do Espírito Santo que trabalha por nós, veremos os frutos que honrarão a Deus. Nós temos um tesouro em vasos de barro. Que desculpas temos apresentado para justificar nossa total indiferença à obra de Deus? Temos dito que não sabemos pregar o Evangelho? Mas é o Senhor que fala por nós! Temos dito que não nos sobra tempo? Mas temos tempo para tantas outras coisas! Temos dito que já existem muitos levando a palavra de Deus? Mas o Senhor conta ainda conosco! Alguém que não tem as duas pernas pode servir a Deus? Sim, aquele leproso pôde. Alguém que não enxerga pode servir a Deus? Claro que sim, Deus ilumina o nosso caminho. Um rico pode servir a Deus? E como! Um pobre pode servir a Deus? Sim, e essa será sua grande riqueza! Temos um grande tesouro em nosso coração. Ele nos enche de gozo e alegria. Precisamos compartilhá-lo com todos. Quanto mais o dividirmos com os outros, maior Ele será em nós. 21-11-2008

 

  • Se você não o conhece, poderia pensar que Nick Vujicic tem tudo a seu favor. Ele nunca teve um braço machucado. Ele nunca teve problemas nos joelhos. Nunca espremeu o dedo em uma porta, nunca esfolou os dedos dos pés nem bateu no pé de uma mesa com as canelas. Porém, isso é porque Nick não tem canelas. Nem dedos do pé. Nem dedos da mão. Não tem joelhos. Não tem braço. Nick nasceu sem os braços e as pernas. Mas, antes de você sentir pena dele, leia as suas palavras: "Deus não deixa que nada aconteça a nós, na nossa vida, a não ser que ele tenha um bom propósito para tudo. Eu entreguei completamente minha vida a Cristo com a idade de 15 anos, depois de ler João 9. Jesus disse que a razão pela qual o homem nasceu cego foi 'para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele' … eu agora vejo esta glória revelada, porque, assim mesmo, como eu sou, ele está me usando de maneiras pelas quais outras pessoas não podem ser usadas". Nick viaja pelo mundo para pregar o Evangelho e o amor de Jesus. Ele diz: "Se eu posso confiar em Deus, nas minhas circunstâncias, então você pode confiar em Deus nas suas circunstâncias… A maior alegria de todas é ter Jesus Cristo na minha vida e viver o propósito divino que ele tem para mim". Podemos dizer o mesmo? Será que podemos olhar além das nossas circunstâncias e limitações, e ter a mesma confiança em Deus que transformou um homem sem braços ou pernas num missionário para Jesus? 28.1.2009

 

  • Um menino entrou em uma loja de animais à procura de um cãozinho. O dono lhe mostrou uma ninhada de recém-nascidos dentro de uma caixa. O menino olhava os animaizinhos, examinava um por um e depois colocava-os de volta na caixa. Após alguns minutos, dirigiu-se ao dono e disse: - Já escolhi um. Quanto vai custar? O homem informou o preço e o menino prometeu voltar alguns dias mais tarde trazendo o dinheiro. O menino voltou ao trabalho - cuidar de jardins, lavar janelas, limpar os quintais. Ele trabalhou muito e, quando juntou o suficiente para comprar o cãozinho, voltou à loja. Seguiu até o balcão e lá colocou um maço de notas. O dono examinou o dinheiro, contou e disse: -Tudo bem, filho. Pode pegar seu cãozinho. Logo o menino colocou a mão na caixa, tirou um animalzinho magro e manco, e dirigiu-se para a porta. O dono pediu que ele esperasse um pouco. - Não leve esse cachorrinho - disse, - Ele é aleijado. Não pode brincar. Nunca vai correr com você. Não pode buscar as coisas. Pegue um daqueles que são fortes. - Não, muito obrigado - o menino respondeu. - Este é exatamente o tipo de cachorro que estou procurando. Quando o menino virou-se para sair, o dono da loja quis dizer alguma coisa, mas preferiu calar-se. De repente, entendeu. Saindo pela parte de baixo da calça do menino havia um suporte - que servia para apoiar a sua perna aleijada. Por que o menino queria aquele cachorro? Porque sabia como o animal se sentia. E sabia que ele era muito especial... Jesus sabe como você se sente. Você está sob pressão no trabalho? Ele sabe como você se sente. Seus filhos gostam de transformar a hora do jantar na hora da balbúrdia? Jesus sabe como são essas coisas. As pessoas tiram mais de você do que dão? Jesus entende..." (Extraído da obra In the Eye of the Storm, de Max Lucado).18.6.2009

 

  • Enquanto se dirigia ao seu belo carro novo, o dono percebeu a presença de um menino de cerca de 10 anos olhando com muita atenção através das janelas. Aproximando-se dele, colocou a mão suavemente em seus ombros e perguntou: "Você deseja alguma coisa"? O menino respondeu que gostava muito de carros e que sempre lia sobre os diferentes modelos. O homem falou tudo o que sabia sobre os detalhes particulares do ano e modelo de seu carro. O menino ficou alguns momentos pensativo e depois perguntou: "Quanto o senhor pagou por este carro"? A resposta do homem foi: “Nada”. Meu irmão o deu de presente para mim". O menino quase que imediatamente falou: "Como eu gostaria..." mas parou no meio da frase. O homem sorriu e completou: "Você ia dizer que gostaria muito de ter um irmão assim". "Não, eu ia dizer que gostaria muito de ser um irmão assim”. Sabe, senhor, eu tenho um irmão deficiente e gostaria muito de fazer algumas coisas para ele." Em um mundo tomado por interesses e ambições, seria muito bom que pensássemos como aquele menino de nossa história. Como as coisas seriam diferentes e como as pessoas seriam mais felizes. A ganância de se ter mais e mais, a indiferença às necessidades do próximo, a falta de amor que tem preenchido a vida de muitos são fortes razões para um mundo insensível e violento. As pessoas caminham sem notar o que acontece ao seu redor, os pensamentos e decisões não levam em consideração o bem-estar comum mas apenas as vantagens pessoais, concordarão com qualquer coisa desde que benefícios lhes seja garantido. Nada disso traz a felicidade que tanto almejamos. Não foi este o ensino e nem é esta a vontade de Deus. Se o regozijo nos invade quando recebemos um presente, muito maior será ele ao darmos, nós, o presente. Se nos emocionamos e enchemos o coração de alegria ao sermos agraciados com um gesto de amor, um júbilo multiplicado sentiremos se partir de nós semelhante atitude. Sim, gostaríamos muito... de refletir o Senhor aqui neste mundo. 7/3/2011

 

  • No metrô um guarda toma uma senhora pelo braço e a ajuda pacientemente a descer as escadas. Seu aparelho de intercomunicação está ligado. Então, chama alguém e pede: - Monitora a sala de controle, que estou descendo com uma DV. Traduzi logo: ele estava conduzindo uma senhora com deficiência visual. Eu me senti mal. E aquela senhora: como se sentiu, assim sem nome, apenas uma DV? Todos nós temos deficiências, umas menos, outras mais visivelmente incapacitantes. No entanto, não devemos ser conhecidos pelo que não podemos fazer, mas pelo que podemos. Afinal, é a atitude que tomamos diante de nossa incapacidade que nos derrota ou nos faz triunfar com ela ou apesar dela. Nossa atitude nos faz afundar ou voar. Quanto à aquela senhora do metrô com os olhos escondidos sob escuros óculos, ali poderia estar uma poeta ou uma cantora. Ser DV ou não ser DV não define uma pessoa. Ser guarda ou ser passageiro do metrô não define uma pessoa. Não queremos ser definidos assim. Não definamos as pessoas assim. Tratemos os outros como queremos ser tratados. 1/11/2011

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