LIÇÕES DA TORRE DE BABEL
Génesis 11.1-9
Introdução:
O historiador Flávio Josefo, que viveu no século I d.C., registrou que os homens que viveram logo depois de Noé temiam a possibilidade de um novo dilúvio.
Por isso, resolveram construir uma torre muito alta onde pudesse se abrigar.
Sabemos que esse temor não se justificava pois Deus prometeu que não haveria outro dilúvio.
Na história de Babel podemos ver bons e maus exemplos relacionados à famílias, empresas, igrejas, e grupos em geral.
1 - Bons exemplos:
a) Havia liderança: Ninrode (Gn.10.8-10).
b) Havia propósito: construir uma cidade e uma torre (11.4)
c) Havia planejamento e organização. O plano se divide em tarefas que são distribuídas (11.3).
d) Havia recursos humanos, materiais e criatividade (11.3).
e) Havia unidade (11.6): um só povo, uma só língua, um só projeto, o mesmo campo de trabalho.
As palavras "um" e "uma" destacam-se no texto.
f) Havia trabalho em execução (11.5). Não se pode parar na fase do planejamento.
2 - Maus exemplos:
a) O objetivo de fixação naquela região era contrário ao propósito de Deus de povoar a terra (Gn.1.28).
b) O plano foi feito sem consulta ao Senhor. Era um projeto independente de Deus.
Conclusão:
Deus interferiu para destruir aquele trabalho, mas poupou aquelas vidas.
Deus ama o pecador, mas destrói suas obras más. Quem vive sem Deus está caminhando para o fracasso. Não chegará ao céu, mas descerá ao abismo. Sem Deus, tudo o que fizermos se perderá.
Precisamos conhecer a vontade de Deus e consultá-lo antes de executar os nossos planos.
Anísio Renato de Andrade